terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Somos mesmo.

- We are legendary!


E às vezes, só às vezes, gostava que eles soubessem o quanto.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Este senhor soube tanto (I)


Deveria isto bastar, dizer de alguém como se chama e esperar o resto da vida para saber quem é, se alguma vez o saberemos, pois ser não é ter sido, ter sido não é será, (...).

José Saramago, in Memorial do Convento

sábado, 4 de dezembro de 2010

sangraste-me

                Tinhamos tudo para dar certo. Espero que saibas disso. Respeito, confiança, lealdade. Tínhamos tudo, excepto esse grande cabrão que é o timing. Tudo na vida é uma questão de timing: do alimento um dia fora do prazo de validade ao artista fracassado cujas obras-primas eram avançadas demais para a sua época. Como eles, essa grande obra-prima que era o amor entre nós floresceu no tempo errado. Compreende: não foi por ignorância em relação a esse sentimento que nos matou os dias conjuntos. Sabíamos, até, demais para o que era suposto. Só não sabia(mos) o que fazer com ele.
                Percebe, então, que o meu coração ficou pequeno demais para tanto amor - tanto que me transbordaste. O meu sangue respirava-te e no entanto precisava de outros oxigénios que o permitissem revestir o coração e prepará-lo para ti. Necessitava de outras andanças, de perder para ganhar, cair para me afirmar. Mas tu entraste-me de rompante, como quando abrimos a porta e a brisa bate-nos de chapa na cara dos sentidos sem hipótese de nos protegermos, e eu não pude simplesmente esperar que te enfiasses num casulo e te transformasses em borboleta apenas quando o meu estômago estivesse preparado. Porque tal como o Vah Gogh não pôde ressuscitar para presenciar a venda dos seus quadros, também nós não pudemos voltar a semear um amor que em tempos nasceu espontâneo em terras pouco adubadas.
               
                Restam-me duas palavras para ti. Desculpa. E obrigada. Desculpa por em algum momento não te ter achado bom o suficiente, perdoa-me o coração por ter querido mudar de dono, ou simplesmente capitanear sozinho. Eu já me perdoei. Obrigada porque me mostraste o amor, porque o meu coração cresceu sedento de um Homem como tu, assim mesmo com H grande. E agora que o encontrei, e que não és tu, espero que saibas que tínhamos tudo para dar certo. E que nem sempre isso é suficiente…

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

um nada vazio de ti.


Pai, 
         Só não te perdoo o quase teres-me feito odiar abraços. O resto é ausência… Vazio. Um nada.

sábado, 2 de outubro de 2010

#30 letter to your reflection in the mirror

        Olho-te e nem sempre te reconheço. Há dias em que gosto do que vejo – em que me transmites confiança e vaidade e fazes-me pensar, quase acreditar, que te amo. Outros dias há que não sei se és mesmo tu que lá estás, ou uma imagem à minha semelhança que invento para enganar o espaço e o tempo. Nesses dias assemelhas-te a uma imagem esbatida num espelho embaciado, depois de um banho quente que me enrugou a pele e a alma.
        Não sei se é mesmo como dizem, e se desse lado do espelho o mundo é mais belo e mais farto de vida. Se assim for, só te peço que me estendas a mão, num desses dias em que te olho e não te reconheço, e que me mostres o amor-próprio. Depois podes voltar a empurrar-me para este lado (que é afinal o único e mais real que consigo alcançar), que eu deixo.
        E na derradeira vez que te contemplar, nesse exacto momento que precede o do espelho se partir para sempre, espero poder olhar-te e ver-me, ver-te enquanto me olho. Até lá, só desejo que a cada vez que te observar ame um pouco mais a imagem que se me afigura transfigurada diante dos meus olhos, pois será sinal que não paralisaste no tempo e estás a construir-me dentro de ti, aos poucos, a cada dia que passa.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Descobertas interiores

Estou a dar Fernando Pessoa em português 12º ano. Para já, estamos no ortónimo e ainda não chegamos aos heterónimos, mas não é que descobri que estou mesmo a gostar de Fernando Pessoa?! E o facto de ser a única da minha turma deixa-me um pouco desconfiada (Am I a freak?!). A verdade é que não acho uma beleza anormal nos seus poemas, o que realmente me prende a atenção é aquilo que ele pretende transmitir com esses mesmos poemas. 

Atrai-me a maneira d'ele pensar, e que tanta dor lhe provocava, e a forma como ele põe em evidência esse contraste entre os sentimentos e a razão. Quando racionalizamos os sentimentos, começamos a ser infelizes e talvez seja aqui que reside a chave para a verdadeira e plena felicidade: sentir com o coração, deixando de fora a razão!
Efectivamente, nunca conseguiremos, por mais que tentemos, explicar por palavras aquilo que verdadeiramente estamos a sentir - podemos tentar ao máximo uma aproximação, que nunca corresponderá à realidade total do sentimento por nós sentido! Como ele próprio afirma sob o heterónimo de Bernardo Soares: "(...) o que, afinal, tenho que fazer é converter os meus sentimentos num sentimento humano típico, ainda que pervertendo a verdadeira natureza daquilo que senti." Identifico-me bastante com esta posição, uma vez que venho há muito tempo procurando inspiração para escrever sobre todo o remoinho de sentimentos que me estão a arrasar dentro do peito, e não tenho conseguido encontrar as palavras certas para tal - todas me parecem insuficientes, pequenas demais perante tão ferozes sentimentos - pelo que encontro no poeta uma explicação para o sucedido.

E pronto, é isto: identifico-me com Fernando Pessoa. Gosto e pronto. (You can kill me now)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

30 days, 30 letters - diz que sim, que vou (tentar) aderir a este desafio

#1 LETTER TO YOUR BEST FRIEND
#2 LETTER TO YOUR CRUSH
#4 LETTER TO YOUR SIBLING (OR CLOSEST RELATIVE)
#5 LETTER TO YOUR DREAMS
#6 LETTER TO A STRANGER
#8 LETTER TO YOUR FAVOURITE INTERNET FRIEND
#9 LETTER TO SOMEONE YOU WISH YOU COULD MEET
#10 LETTER TO SOMEONE YOU DON'T TALK AS MUCH AS YOU'DE LIKE TO
#11 LETTER TO A DECEASED PERSON YOU WISH YOU COULD TALK TO
#12 LETTER TO THE PERSON YOU HATE MOST/CAUSED YOU A LOT OF PAIN
#13 LETTER TO SOMEONE YOU WISH COULD FORGIVE YOU
#14 LETTER TO SOMEONE YOU'VE DRIFTED AWAY FROM
#15 LETTER TO THE PERSON YOU MISS THE MOST
#16 LETTER TO SOMEONE THAT'S NOT IN YOUR CITY OR COUNTRY
#17 LETTER TO SOMEONE FROM YOUR CHILDHOOD
#18 LETTER TO THE PERSON YOU WISH YOU COULD BE
#19 LETTER TO SOMEONE THAT PESTER YOUR MINE - GOOD OR BAD
#20 LETTER TO THE ONE THAT BROKE YOUR HEART THE HARDEST
#21 LETTER TO SOMEONE YOU JUDGEG BY THEIR FIRST IMPRESSION
#22 LETTER TO SOMEONE YOU WANT TO GIVE A SECOND CHANCE TO
#23 LETTER TO THE LAST PERSON YOU KISSED
#24 LETTER TO THE PERSON THAT GAVE YOUR FAVOURITE MEMORY
#25 LETTER TO THE PERSON YOU KNOW THAT IS GOING THROUGH THE WORST OF TIMES
#26 LETTER TO THE LAST PERSON YOU MADE A PINKY PROMISE TO
#27 LETTER TO THE FRIENDLIEST PERSON YOU KNEW FOR ONLY ONE DAY
#28 LETTER TO SOMEONE THAT CHANGED YOUR LIFE
#29 LETTER TO THE PERSON THAT YOU WANT TO TELL EVERTHING TO, BUT YOU'RE TOO AFRAID TO
Só espero ser bem sucedida!

sábado, 18 de setembro de 2010

Hoje só me apetece gritar

F*#%$*E !!!!

e desejar que tudo se resolva sozinho e pelo melhor.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

12º here I go

Começa amanhã o meu último ano no ensino secundário.

Eu só tenho a dizer: volta Verão!!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Não vá vocês nem dormirem com a preocupação

       Só vim avisar que sobrevivi ao fim-de-semana. E que ADOREI! Posso dizer que foi a melhor despedida do Verão. Agora, o sentimento que fica é de tristeza, por saber que só para o ano poderei partilhar de novo momentos destes, de uma vida!
       Obrigada a todos aqueles que me acompanharam, em especial aos pertencentes à equipa de futebol (técnicos, jogadoras e apoiantes), uma vez que, possivelmente, só voltarei a partilhar momentos com vocês daqui a um ano, infelizmente!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fim-de-semana de morte

Ora bem:
- hoje há festa na praia e, devido ao pequeno (!) pormenor de não termos arranjado alojamento, vamos ter de: ou fazer directa ou dormir na praia (o que não é muito aconselhável), até a nossa boleia nos vir buscar!
- amanhã, há festa da equipa de futebol, na quinta com piscina, que se prolongará pela noite dentro!

Resumindo: vou andar a arrastar-me!!

À parte disto, estou entusiasmada, porque vai ser a despedida do Verão/férias, uma vez que as minhas aulas já começam para a semana!! (Nããããoooo)

sábado, 28 de agosto de 2010

Há homens que me tiram do sério

Jesse Williams

E pronto, hoje é só isto! (suspiro)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sei que o mundo está perdido quando

vou à herbanária cá do sítio e o senhor que lá estava (no alto dos seus 50 e picos, bigode farfalhudo) me ajudar e aconselha vernizes (os mais berrantes), dizendo:

- Com estes vais ficar uma gata. (...) Uma gatona! (Palavras do próprio, entenda-se.)

WTF?!

domingo, 8 de agosto de 2010

Um dia vou fazer um discurso assim

"Today's the day my life begins. Today I become a citizen of the world. Today I become a grown up. Today I become accountable to someone other than myself and my parents. Accountable for more than my grades. Today, I become accountable to the world. To the future. To all the possibilities that life has to offer. Starting today, my job is to show up wide eyed and willing and ready. For what, I don't know. For anything. For everything. To take on life. To take on love. To take on the responsibility and possibility. Today, my friends, our lives begin. And, I for one can't wait."

from Grey's Anatomy

 Já vos disse que adoro Anatomia de Grey?!

sábado, 31 de julho de 2010

Os GNR que me desculpem II

Ainda bem que fui na mesma ao festival! Os GNR não me surpreenderam em nada, mas depois Mark Voxx e Diego Miranda (featuring Liliana) arrasaram! Dancei até me doer o corpo todo, ficamos no grupo dos "resistentes", como apelidou a Liliana, até às 4:00h! Basicamente, totally worth it!

PS: Já não estão fartos dos meus posts de 3 linhas?! Eu estou!!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Os GNR que me desculpem

Está aqui uma pessoa toda entusiasmada para ir ver os Xutos a S. João da Madeira e vem um comunicado a dizer que o Tim contraiu uma infecção ocular, pelo que vão ser substituídos pelos GNR. Até fico sem vontade de ir...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Daqui a pouco quase só com máscaras

Aqui na minha vila, que fica num vale, quase não se vê um palmo à frente, tanto é o fumo proveniente dos incêndios que ameaçam aproximar-se cada vez mais. Durante toda a tarde choveram cinzas. É triste, muito triste...

domingo, 25 de julho de 2010

6 coisas que não vos interessam sobre mim

Como eu ando sempre muito atrasada, só agora, que o desafio já passou, eu decidi fazê-lo. Portanto, cá estão 6 de muitas coisas que não sabem sobre mim:

1 - Sou jogadora de futebol. Aliás, tudo o que seja futebol na televisão é capaz de me prender, nem que seja por 5 minutos. Adoro ver e jogar e sim, diz que me safo bastante bem! Também adoro voleibol.

2 - Usei aparelho nos dentes há cerca de 3 anos e agora uso um pequeno aparelho atrás do maxilar inferior  só que ele deve ser tão bom que os dentes de baixo já estão tortos outra vez!!

3 - Vou agora para o 12º ano e sempre fui das melhores alunas da turma, pelo que toda a gente assume de imediato que eu quero seguir medicina e não poderiam estar mais enganadas. Fico sempre aborrecida quando tiro uma nota menos boa, mas em nada tem a ver com o facto de poder afectar a minha média, mas sim porque sou demasiado exigente comigo própria e essa é a única razão pela qual tento sempre atingir notas mais altas. Ah!, no futuro estou indecisa entre Bioquímica e Bioengenharia.

4 - Usei óculos (sim!, eu sou estrábica e troco os olhos um pouco e às vezes quando as pessoas estão a falar para mim ficam muito sérias: "Tu estás a olhar para mim?!" - Ok, podem rir-se um bocadinho) desde os três anos até aos treze, mais ou menos. Depois optei pelas lentes de contacto, o que foi a mudança visual mais importante que já fiz.
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5 - Tenho dois animais de estimação: uma tartaruga enorme e uma gata, que já tem 9 anos e cuja veterinária não acredita que ainda esteja viva, pois diz que os da sua raça nunca duram tanto tempo. Isto já há uns três anos e ela ainda continua aí rija e há-de continuar por muito tempo e quando ela morrer em vou chorar muito.

6 - Já vivi em 5 cidades/vilas diferentes do país, por ordem: Norte - Centro - Sul - Norte again, onde permaneço há já 8 anos. Tive sempre muita dificuldade em adaptar-me à nova terra e aos novos amigos, o que contribuiu para eu ser uma pessoa muito envergonhada e fechada sobre mim mesma.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Isto é só de mim...

....Ou quando têm de ler um livro por obrigação também não vos apetece nada? É que a mim acontece. Aconteceu com os Maias e estou a ir pelo mesmo caminho com o Memorial do Convento. É que eu até gostei de certas partes dos Maias, mas para mim foi horrível ter de lê-lo por obrigação. Ainda por cima quando já sabia a história de antemão. Para poder saborear um livro, gosto de ler o resumo que se encontra na parte de trás, mas não gosto nem quero saber a história toda. Isso tira todo o encanto. E também não quero saber opiniões: que o livro é chato, que a história é aborrecida, que a escrita é difícil. É suposto irmos descobrindo um livro à medida que o vamos lendo e assim formarmos as nossas próprias opiniões.
Isto tudo para dizer que, para não cair no mesmo erro que cometi com os Maias, tentei começar a ler o Memorial do Convento, e não consegui continuar. Eu gosto de Saramago e isto chateia-me profundamente.



Entretanto, para colmatar, comprei o livro "desculpa, mas vou chamar-te amor", de Federico Moccia. Não gostei do título (too much piegas), mas li o resumo na parte de trás e achei engraçado, até porque uma das personagens principais era uma teen com 17 anos. 549 páginas devoradas em dois dias. O conteúdo é bem melhor que o título! Não é um livro soberbo, nem pouco mais ou menos, mas é agradável. E deu para anotar umas quantas frases!

domingo, 18 de julho de 2010

Nunca é só aquela pessoa que morre. Todos morremos um pouco.*

Hoje morreu um rapaz que andava na minha escola, num acidente de mota, precisamente no dia em que fazia 18 anos. Sendo uma localidade pequena, onde toda a gente se conhece, rapidamente a notícia se espalhou e chocou toda a comunidade, em especial a comunidade escolar de que faço parte.
Porque nunca ninguém irá estar preparado para a realidade da morte. Porque é doloroso pensar que nunca mais veremos a cara de uma pessoa com quem nos cruzamos todos os dias na nossa escola, ainda que nunca tenhamos falado com ela. Que frequenta os mesmos locais que nós, com quem partilhamos amigos, de quem sabemos grande parte da vida e que, por força das circunstâncias, passa a fazer parte da nossa, mesmo sem nunca a ter cruzado verdadeiramente. Porque há momentos que nos fazem parar e querer recolher as cartas e jogá-las de modo diferente. Melhor talvez. (Re)pensar a vida e perceber que continua para quem cá está. Continua sempre... até um dia.

*frase vista na série Bones

sábado, 17 de julho de 2010

Isto das férias não é só para descansar

As férias também servem para nos auto-descobrirmos. Isto porque estive uma semana fora, longe de computador e Internet e não desesperei em me ligar às redes sociais ou aos blogs. Claro que nutri uma pontinha de curiosidade em saber as novidades, mas consegui aguentar e nem pensei muito nisso. Ok, isto para vocês pode não ser nada de especial, mas para mim, que até há bem pouco tempo era uma addicted to the Internet, foi uma grande vitória!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Eras o meu mundo

"Aquilo que me chateia não é exactamente a morte. Aquilo que profundamente me dói, e não posso fazer nada contra isso, é que eu penso que a morte autêntica não tem que ver com esse momento em que uma pessoa passa de um estado ao outro, está vivo e está morto. é outra coisa que se resume assim: 'Tu estavas e agora já não estás'. Isso é a morte."

José Saramago


Sempre pensei que o mundo parasse quando cá não estivesses. A sério. Como poderia ele ter a lata de continuar a girar sem ti? I mean, tu deste-me o mundo. Estendeste-me essas tuas mãos marcadas pelo fado e entregaste-mo. E eu acolhi-o, como se fosse possível. Aceitei carregar o peso do mundo às costas e acreditei que podia fazer dele tudo o que quisesse e bem entendesse, por isso ele nunca me desobedeceria e jamais continuaria a girar sem ti. Enganei-me; enganaste-me, sabes? Não sei se foi ele, ou se fui eu nalgum momento de distracção que o deixei fugir, mas houve esse instante em que tu estavas e passaste a não estar e ele continuou. E outras vidas continuaram dentro dele. Gritei, juro que gritei, mas ele não me deu ouvidos. Foi então que percebi. O mundo deixou de me pertencer nesse exacto momento em que tu deixaste de pertencer ao mundo. Simples, não é?, but yet so painful.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Paralisei

Um rapaz com um tumor no cérebro dirigindo-se à sua namorada, também ela com um tumor no cérebro, quando esta o confronta sobre a possibilidade da morte, respondendo-lhe que nenhum dos dois irá morrer, porque:

"I'm not finish yet... I'm not finish loving you."

From Grey's Anatomy

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Filmes

 
Só hoje vi o filme My sister's keeper (ou em português, Para a minha irmã) e devo dizer que adorei, ou não fosse eu uma fã incurável de dramas. Os temas abordados são variados, entre os quais se encontram os problemas de uma família, a realidade de doenças como a leucemia, a proximidade da morte e, num fim não tão inesperado se estivermos atentos às 'entrelinhas' do filme, a eutanásia.

Para quem gosta do género, aconselho vivamente!

domingo, 27 de junho de 2010

Nota

Ainda estou à procura do design ideal para este blog, portanto é natural haver umas mudanças de visual de quando em quando. Peço desculpa pelo incómodo.

PS: Sugestões também se aceitam. Obrigada!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Só para dizer:

ESTOU OFICIALMENTE DE FÉRIAS!

(Ok, era só mesmo isto que me apetecia partilhar.)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Hoje é o dia


            Não digas para sempre e depois vás embora. Não me deixes aqui sozinha. Não depois de teres desafiado as leis da física dizendo que somos muito para além do sempre. Eu que nunca gostei de física, mas ousei acreditar em ti. Porque é que os teus olhos parecem dizer a verdade quando afirmas que estás sempre aqui, do meu lado? Se calhar até dizem. É essa a diferença. Para ti o mundo é uma panóplia de possibilidades: se não encontrares abrigo na direita, tens sempre a esquerda, ou mesmo a frente – se não der por uma, há-de inevitavelmente dar pela outra e para ti a escolha desse caminho é tão simples e inocente como a roupa que vais usar no dia seguinte.

            É sempre assim, por isso não ouses sequer murmurar-me que eu sou a única que te merece. Não sou. Há sempre outro alguém que te assalta o coração e te deixa escapar a veia sentimentalista que nunca tiveste, para logo em seguida te estilhaçar em mil pedaços e te fazer gritar aos sete ventos que nunca mais. Conheces-me demasiado bem para saberes que jamais te negaria a construção do coração que alguém se tratou em despedaçar-te. Faço muito mais do que o que posso e muito menos do que o que queria. É esse o problema. 

            Um dia não vou querer saber. Hoje é o dia. Não digas nada. Hoje lembra-te que o caminho da direita não vai dar a mim e o da esquerda tão pouco; eu que nunca gostei de esquerdas. Hoje não. Amanhã talvez…

First exam

I'm starting to freak out !

(Voz interior: calm down and take a deep breath)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Questão existencial OU Pergunta parva para ocupar um post quando toda eu sou um deserto de ideias e imaginação

Porque é que as palavras certas para a escrita de um texto perfeito só me assaltam a mente quando não tenho em mãos um papel ou um computador?

- Ora surgem quando estou no banho e não dá jeito nenhum sair toda ensopada e ensopar uma folha de papel.
- Ora quando estou prestes a adormecer, no quentinho dos meus lençóis, às tantas da matina, em que já não vejo nada à frente, mas ainda assim surgem as palavras perfeitas.

É que depois, no momento posterior ao duche ou no dia seguinte ao sono, vou tentar escrever aquilo que me lembro e não sai nada como tinha surgido antes!!

Conclusão: Devia ter um gravador (ainda que daquelas a cassete!) na cabeça pronto a marcar afincadamente todas as minhas ideias na fita e depois era só ouvir e passar tudo para papel!

E adivinhem: a ideia de escrever este post surgiu ontem à noite, depois de muitas voltas na cama, e após ter tido umas ideias para um texto. 
(GRRR - nervos, muitos nervos)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Adoro, adoro, adoro

A cara de parvas das pessoas quando respondo 'Não!' à pergunta 'Tu com essas notas não vais para Medicina?!'.

Como se fosse obrigatório uma pessoa com média igual ou superior a 18 valores (18,5 vá) entrar para medicina. Chamem-me insensata, mas ainda acredito que excelentes notas não fazem bons médicos - a vocação continua a ter um papel preponderante!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

D'os planos para a vida


"(...) Mas todo o mundo mais ou menos falha. Isto é, falha-se sempre na realidade aquela vida que se planeou com imaginação. Diz-se 'Vou ser assim, porque a beleza está em ser assim'. E nunca se é assim, é-se invariavelmente 'assado' (...). Às vezes melhor, mas sempre diferente."

in Os Maias


Isto d'Os Maias até tem uma certa graça - encontram-se relíquias!

terça-feira, 18 de maio de 2010

                 Era sempre assim desde que a vida lhe tinha dado vida de novo. Levantava-se, vestia a roupa cuidadosamente escolhida e preparada no dia anterior, qual adolescente no auge da puberdade, encharcava-se em perfume e saía de casa em direcção ao jardim que se havia tornado, no fundo, o seu verdadeiro lar. O dele e o dela.
                Sentava-se no banco, sempre o mesmo banco, e esperava, olhando os ponteiros ansiosos que demarcavam o tempo de uma vida. Ela fazia-se esperar. Aprendera com o tempo e com a vida que todas as mulheres devem fazer esperar os seus apaixonados, para que eles sintam ansiedade e medo; para que floresça neles um misto de sentimentos que os faça sentir que é o fim do mundo se elas não aparecerem. E o brilho nos olhos é tão mais doce quando eles podem finalmente respirar fundo, porque elas vieram, estão ali carne e osso, e eles podem viver mais um dia. Ele já não tinha muitos dias. Ela tão pouco.
                Ele via-a aproximar e a sentar-se no banco oposto ao seu, separados por um largo caminho de terra batida que era no fundo distância nenhuma. Por entre eles giravam outros mundos, outras vidas passando, e no entanto eram só eles. O mundo deles a girar e outros mundos a girarem dentro dele, sem que por isso dessem conta. Ficavam assim durante horas: a olharem-se.
                Ele via nas rugas dela a beleza das formas que a vida lhe moldou. Ela via nas dele as montanhas que ele havia escalado até chegar ali.
                Enamoravam-se assim. Bastava isto para que a vida fizesse sentido. Um olhar e tinham a certeza que duraria(m) para sempre. O que é o sempre comparado com o que já viveram! Porque há coisas que nem mesmo a morte pode alcançar. E tanto fazia: poderia cair-lhes o céu sobre a cabeça, ou abrir-se uma fenda sob os seus pés, porque acontecesse o que acontecesse morreriam (juntos) felizes. E era como se estivessem a viver…


domingo, 16 de maio de 2010

Culpada!

O apelo estava no teus olhos ...



... eu é que não (quis) vi(er).